domingo, 16 de novembro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
Região Centro-Oeste
Centro-Oeste
Área – 1.612.077,2 km² (18,86% do território nacional).
Estados – Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal.
O relevo se caracteriza pela predominância do extenso planalto Central . Terrenos antigos e fortemente aplainados pela erosão, que deu origem a chapadões, como os dos Parecis, dos Guimarães e dos Veadeiros. A parte oeste do Mato Grosso do Sul e sudoeste do Mato Grosso é ocupada pela depressão do Pantanal Mato-Grossense, cortada pelo rio Paraguai , cujas cheias inundam a depressão. O clima é tropical semi-úmido, com chuvas de verão . A vegetação é de cerrado nos planaltos e complexa no Pantanal.
POPULAÇÃO
É a menor do Brasil, com 9.871.279 habitantes, equivalentes a 6,5% do país. A densidade demográfica é de 6,12 hab./km², com predomínio urbano (81,3%).
ECONOMIA
Baseada inicialmente nos garimpos de ouro e diamantes, é substituída pela pecuária extensiva, praticada em grandes latifúndios. Na década de 60, a transferência da capital federal para Brasília e a construção de rodovias aceleram o povoamento. A formação de colônias agrícolas, como Ceres (GO) e Dourados (MS), marca o início da agricultura extensiva em escala comercial. A extração de madeira de lei se extingue, junto com a mata natural. Possui as maiores reservas de manganês do país, no maciço de Urucum, no Pantanal, ainda pouco exploradas devido ao difícil acesso.
Marcadores:
Planalto Central,
região,
Região Centro-Oeste
Região Sudeste
Sudeste
Área – 927.286,2 km² (10,85% do território nacional).
Estados – Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
CARACTERÍSTICAS
Localiza-se na parte mais elevada do planalto Atlântico de sudeste , onde se destacam as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. Entre as formações típicas da região encontram-se os “mares de morros” (extensões arredondadas) e os “pães-de-açúcar” (agulhas graníticas). O clima varia do tropical atlântico (litoral) ao de altitude (planaltos), com geadas ocasionais . A mata tropical , que originalmente cobria a região, foi devastada durante a ocupação, especialmente durante a expansão do café. Em Minas Gerais, surge a vegetação de cerrado (arbustos e gramas) e, no vale do São Francisco e norte do Estado, a caatinga. Abriga as nascentes de duas importantes bacias hidrográficas: a do rio Paraná, da união dos rios Paranaíba e Grande, próximo ao Triângulo Mineiro, e a do São Francisco, que nasce na serra da Canastra (MG). O relevo planáltico fornece alto potencial hidrelétrico, quase totalmente aproveitado. A maior usina é Urubupungá, no rio Paraná, na divisa São Paulo/Mato Grosso do Sul.
POPULAÇÃO
Com 64.603.032 habitantes, é a mais populosa, equivalente a 42,63% do total do país. É a região de maior densidade demográfica , com 69,66 hab./km², e urbanização mais elevada, com 88%, atraindo grande número de migrantes. Possui as duas metrópoles nacionais – São Paulo e Rio de Janeiro –, além da metrópole regional de Belo Horizonte.
ECONOMIA
É a mais desenvolvida e industrializada do cenário nacional e concentra mais da metade de toda a produção do país. Na agropecuária possui os maiores rebanhos bovinos (de corte e leiteiro), além de destacadas produções em cana-de-açúcar, laranja e café, cultivados com bom padrão técnico e razoável produtividade. Conta com reservas de ferro e manganês na serra do Espinhaço (MG), e de petróleo, na bacia de Campos (RJ).
Área – 927.286,2 km² (10,85% do território nacional).
Estados – Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
CARACTERÍSTICAS
Localiza-se na parte mais elevada do planalto Atlântico de sudeste , onde se destacam as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. Entre as formações típicas da região encontram-se os “mares de morros” (extensões arredondadas) e os “pães-de-açúcar” (agulhas graníticas). O clima varia do tropical atlântico (litoral) ao de altitude (planaltos), com geadas ocasionais . A mata tropical , que originalmente cobria a região, foi devastada durante a ocupação, especialmente durante a expansão do café. Em Minas Gerais, surge a vegetação de cerrado (arbustos e gramas) e, no vale do São Francisco e norte do Estado, a caatinga. Abriga as nascentes de duas importantes bacias hidrográficas: a do rio Paraná, da união dos rios Paranaíba e Grande, próximo ao Triângulo Mineiro, e a do São Francisco, que nasce na serra da Canastra (MG). O relevo planáltico fornece alto potencial hidrelétrico, quase totalmente aproveitado. A maior usina é Urubupungá, no rio Paraná, na divisa São Paulo/Mato Grosso do Sul.
POPULAÇÃO
Com 64.603.032 habitantes, é a mais populosa, equivalente a 42,63% do total do país. É a região de maior densidade demográfica , com 69,66 hab./km², e urbanização mais elevada, com 88%, atraindo grande número de migrantes. Possui as duas metrópoles nacionais – São Paulo e Rio de Janeiro –, além da metrópole regional de Belo Horizonte.
ECONOMIA
É a mais desenvolvida e industrializada do cenário nacional e concentra mais da metade de toda a produção do país. Na agropecuária possui os maiores rebanhos bovinos (de corte e leiteiro), além de destacadas produções em cana-de-açúcar, laranja e café, cultivados com bom padrão técnico e razoável produtividade. Conta com reservas de ferro e manganês na serra do Espinhaço (MG), e de petróleo, na bacia de Campos (RJ).
Região Nordeste
Nordeste
Área – 1.561.177,8 km² (18,26% do território nacional).
Estados – Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
CARACTERÍSTICAS
É constituída por extenso planalto , antigo e aplainado pela erosão, formando as chapadas sedimentares de Diamantina, Araripe e Ibiapaba, e os planaltos cristalinos das serras de Borborema e Baturité. A diversidade das características físicas, que condicionam sua ocupação e economia, a subdivide em quatro sub-regiões.
Zona da Mata – Faixa litorânea de até 200 km de largura, do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, com clima tropical úmido , chuvas concentradas no outono e inverno, exceto no sul da Bahia, onde se distribuem ao longo do ano. O solo, escuro e fértil, é o massapê, formado por gnaisses e calcários. A vegetação natural, praticamente extinta, é a Mata Atlântica, substituída pela cana-de-açúcar no início da colonização. Metrópoles regionais: Salvador e Recife.
Agreste – Área de transição entre a úmida Zona da Mata (brejos) e o sertão semi-árido. Os terrenos mais férteis são ocupados por minifúndios, com culturas de subsistência e pecuária leiteira.
Sertão – Na maior parte das depressões interplanálticas semi-áridas do interior, chega até o litoral no Rio Grande do Norte e Ceará. Metrópole regional: Fortaleza, de maior crescimento no Nordeste. O clima é semi-árido , as chuvas escassas e maldistribuídas. Os solos rasos e pedregosos dificultam a agricultura. A vegetação típica é a caatinga . Nas partes mais úmidas há bosques de palmeiras, especialmente a carnaubeira (a “árvore da providência”, pois todas as suas partes são aproveitadas). O maior rio é o São Francisco, única fonte perene de água para as populações ribeirinhas, com várias usinas, como a represa de Sobradinho, em Juazeiro (BA), e a hidrelétrica de Paulo Afonso. A economia baseia-se em latifúndios de baixa produtividade, com pecuária extensiva e culturas de algodão seridó. Apresentando más condições de vida, é a região de onde sai o maior número de migrantes.
Polígono das Secas – Criado em 1951 para combater as secas do Nordeste, essa área só não abrangia originariamente o Estado do Maranhão e o litoral leste do Nordeste, e incluía ainda o norte de Minas Gerais. Desde 1951 a área de Polígono tem aumentado muito em função dos desmatamentos e das secas.
As secas de 1979 a 1984 e 1989 a 1990 atingiram 1.510 municípios, com 439 em estado crítico e 336 em estado de emergência. O combate tradicional às secas é feito com a construção de açudes e distribuição de verbas aos prefeitos dos municípios atingidos. Com fins eleitoreiros, essa política é chamada indústria da seca, beneficiando fazendeiros com a construção de açudes em terras privadas, ou prefeitos pela manutenção de currais eleitorais.
Meio-norte – Transição entre o sertão semi-árido e a região amazônica, com clima mais úmido e vegetação exuberante à medida que avança para oeste. Principal rio: Parnaíba, na divisa Maranhão/Piauí, represado pela hidrelétrica de Boa Esperança. A vegetação natural é a mata dos cocais, com a palmeira babaçu (óleo para cosméticos, margarinas, sabões, lubrificantes). A economia é agrícola, com plantações de arroz nos vales úmidos do Maranhão. A industrialização só começou nos anos 80, com a instalação da Alumar e da Usimar, extensão dos projetos minerais na Amazônia e construção dos portos de Itaqui e Ponta do Madeira, em São Luís (MA), que exportam o minério de ferro de Carajás.
POPULAÇÃO
Possui 43.792.133 habitantes (28,9% do total do país) e densidade demográfica de 28,05 hab./km², com maioria urbana (60,6%). Metrópoles regionais: Salvador, Recife e Fortaleza.
ECONOMIA
Baseia-se na agroindústria do açúcar e do cacau, praticada em grandes latifúndios, com métodos primitivos. No litoral e na plataforma continental, há exploração de petróleo, que é processado na refinaria Landulfo Alves, em Salvador, e no pólo petroquímico de Camaçari (BA). O desenvolvimento estimulado pelos incentivos fiscais é dificultado pela pouca disponibilidade de energia elétrica, falta de matérias-primas e de mão-de-obra qualificada, ineficácia dos meios de transporte e baixo poder aquisitivo da população. Um setor em crescente desenvolvimento é o turismo no litoral.
Área – 1.561.177,8 km² (18,26% do território nacional).
Estados – Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
CARACTERÍSTICAS
É constituída por extenso planalto , antigo e aplainado pela erosão, formando as chapadas sedimentares de Diamantina, Araripe e Ibiapaba, e os planaltos cristalinos das serras de Borborema e Baturité. A diversidade das características físicas, que condicionam sua ocupação e economia, a subdivide em quatro sub-regiões.
Zona da Mata – Faixa litorânea de até 200 km de largura, do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, com clima tropical úmido , chuvas concentradas no outono e inverno, exceto no sul da Bahia, onde se distribuem ao longo do ano. O solo, escuro e fértil, é o massapê, formado por gnaisses e calcários. A vegetação natural, praticamente extinta, é a Mata Atlântica, substituída pela cana-de-açúcar no início da colonização. Metrópoles regionais: Salvador e Recife.
Agreste – Área de transição entre a úmida Zona da Mata (brejos) e o sertão semi-árido. Os terrenos mais férteis são ocupados por minifúndios, com culturas de subsistência e pecuária leiteira.
Sertão – Na maior parte das depressões interplanálticas semi-áridas do interior, chega até o litoral no Rio Grande do Norte e Ceará. Metrópole regional: Fortaleza, de maior crescimento no Nordeste. O clima é semi-árido , as chuvas escassas e maldistribuídas. Os solos rasos e pedregosos dificultam a agricultura. A vegetação típica é a caatinga . Nas partes mais úmidas há bosques de palmeiras, especialmente a carnaubeira (a “árvore da providência”, pois todas as suas partes são aproveitadas). O maior rio é o São Francisco, única fonte perene de água para as populações ribeirinhas, com várias usinas, como a represa de Sobradinho, em Juazeiro (BA), e a hidrelétrica de Paulo Afonso. A economia baseia-se em latifúndios de baixa produtividade, com pecuária extensiva e culturas de algodão seridó. Apresentando más condições de vida, é a região de onde sai o maior número de migrantes.
Polígono das Secas – Criado em 1951 para combater as secas do Nordeste, essa área só não abrangia originariamente o Estado do Maranhão e o litoral leste do Nordeste, e incluía ainda o norte de Minas Gerais. Desde 1951 a área de Polígono tem aumentado muito em função dos desmatamentos e das secas.
As secas de 1979 a 1984 e 1989 a 1990 atingiram 1.510 municípios, com 439 em estado crítico e 336 em estado de emergência. O combate tradicional às secas é feito com a construção de açudes e distribuição de verbas aos prefeitos dos municípios atingidos. Com fins eleitoreiros, essa política é chamada indústria da seca, beneficiando fazendeiros com a construção de açudes em terras privadas, ou prefeitos pela manutenção de currais eleitorais.
Meio-norte – Transição entre o sertão semi-árido e a região amazônica, com clima mais úmido e vegetação exuberante à medida que avança para oeste. Principal rio: Parnaíba, na divisa Maranhão/Piauí, represado pela hidrelétrica de Boa Esperança. A vegetação natural é a mata dos cocais, com a palmeira babaçu (óleo para cosméticos, margarinas, sabões, lubrificantes). A economia é agrícola, com plantações de arroz nos vales úmidos do Maranhão. A industrialização só começou nos anos 80, com a instalação da Alumar e da Usimar, extensão dos projetos minerais na Amazônia e construção dos portos de Itaqui e Ponta do Madeira, em São Luís (MA), que exportam o minério de ferro de Carajás.
POPULAÇÃO
Possui 43.792.133 habitantes (28,9% do total do país) e densidade demográfica de 28,05 hab./km², com maioria urbana (60,6%). Metrópoles regionais: Salvador, Recife e Fortaleza.
ECONOMIA
Baseia-se na agroindústria do açúcar e do cacau, praticada em grandes latifúndios, com métodos primitivos. No litoral e na plataforma continental, há exploração de petróleo, que é processado na refinaria Landulfo Alves, em Salvador, e no pólo petroquímico de Camaçari (BA). O desenvolvimento estimulado pelos incentivos fiscais é dificultado pela pouca disponibilidade de energia elétrica, falta de matérias-primas e de mão-de-obra qualificada, ineficácia dos meios de transporte e baixo poder aquisitivo da população. Um setor em crescente desenvolvimento é o turismo no litoral.
Marcadores:
Brasil Regiões,
Região Nordeste,
Regiões
Região Sul
Sul
Área – 577.214,0 km² (6,75% do território nacional).
Estados – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
CARACTERÍSTICAS
A menor região em superfície. O clima subtropical, exceto no norte do Paraná (tropical), caracteriza-se pela diversidade de temperaturas – mais baixas e com nevascas, nos planaltos, e elevadas, nos Pampas. A vegetação acompanha essa variação, com matas de araucárias (pinhais) nos planaltos, e os campos nos pampas. Os rios de menor porte correm para o mar: são eles o Jacuí (RS), o Itajaí e o Tubarão (SC). Os demais (Iguaçu , Ivaí) desaguam na bacia do Prata . A região possui grande potencial hidrelétrico graças ao volume do débito de águas do rio Paraná (Itaipu). O relevo é dividido em três partes.
Planície Platina ou Pampa – Terrenos sedimentares e ondulados (coxilhas), no interior, e lagoas de restingas, no litoral.
Planalto Atlântico – Terrenos cristalinos próximos ao litoral, que se estendem do Paraná ao norte do Rio Grande do Sul.
Planalto Meridional – De formação vulcânica com rochas basálticas, situa-se no interior. Subdivide-se em Depressão Periférica (estreita faixa de arenitos a oeste do planalto Atlântico) e planalto Arenito-Basáltico, que se estende até o rio Paraná, formando degraus cujas bordas são as chamadas cuestas.
POPULAÇÃO
Possui 22.653.700 habitantes, equivalentes a 14,95% da população do país. A densidade demográfica é de 39,24 hab./km², com maioria urbana (74,1%). Influências da imigração açoriana, alemã e italiana.
ECONOMIA
A base inicial da agropecuária capitaliza recursos e permite a implantação, nas últimas décadas, de um ativo parque industrial com centros nas áreas metropolitanas de Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR). A agricultura comercial caracteriza-se pelo uso de boa técnica aplicada às principais culturas: trigo, soja, arroz, milho, feijão e tabaco. A pecuária se destaca nos Pampas, com rebanhos de linhagens européias (hereford, charolês). A suinocultura é praticada no oeste de Santa Catarina e do Paraná, em associação com o cultivo de milho para ração. O extrativismo explora a madeira de pinho, no Paraná, e o carvão mineral, no sul de Santa Catarina. Destaca-se, ainda, o oeste catarinense, com grande concentração de frigoríficos.
Região Norte
Norte Área – 3.869.637,9 km² (45,27% do território nacional).
Estados – Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia , Roraima e Tocantins.
CARACTERÍSTICAS
Ocupa uma extensa bacia sedimentar encravada entre o maciço das Guianas ao N, o planalto Central ao S, a cordilheira dos Andes a O e o oceano Atlântico a NO. Clima equatorial , com rios das bacias Amazônica, do Norte e do Tocantins . O relevo possui três patamares de altitude, definidos pelas cheias dos rios.
Igapós – Área de inundação permanente, com floresta do tipo caá-igapó, fechada e com espécies adaptadas para ficar com suas raízes sob a água.
Várzeas – Mais elevada e inundável apenas nas cheias dos rios, apresenta a mata das várzeas, cuja espécie mais característica é a seringueira.
Baixos platôs – Parte mais elevada e fora do alcance das cheias fluviais, tem como vegetação típica a mata caá-etê (ou mata dos firmes), com madeiras de lei e castanheiras.
POPULAÇÃO
Com 10.597.305 habitantes (7%), é a região de menor densidade demográfica , com 2,73 hab./km². A maioria da população é urbana (57,8%), e a metrópole regional é Belém.
OCUPAÇÃO
A ocupação, iniciada ao longo dos rios, concentra o povoamento nas margens. A partir da década de 60, a construção de rodovias como a Belém-Brasília, Transamazônica, Cuiabá-Santarém e Marechal Rondon facilita a interiorização. A distribuição de terras para o assentamento rural atrai migrantes, que ocupam as margens das estradas dando início ao acelerado processo de desmatamento. Nos anos 80 o governo oferece incentivos fiscais para grandes projetos agropecuários, que devastam extensas áreas para formação de pastagens. O manejo incorreto do solo, a ocupação indiscriminada e a poluição química dos garimpos provocam grande dano ambiental. Também são graves os conflitos de terra entre garimpeiros e indígenas, que têm causado inúmeras mortes na região .
ECONOMIA
Baseia-se no extrativismo vegetal (látex , açaí, madeiras, castanha) e mineral (garimpos de ouro , diamantes, cassiterita, estanho), além da exploração de minérios em grande escala, como na serra dos Carajás, PA (ferro), e serra do Navio, AP (manganês). O maior problema para o desenvolvimento é a falta de infra-estrutura energética: a única grande usina é Tucuruí, no rio Tocantins (PA), leste da região. As demais usinas são pequenas – como Balbina, no rio Uatumã (AM), e Samuel, no rio Madeira (RO) – e atendem parcialmente à parte oeste da região. O abastecimento depende de geradores movidos a óleo diesel, combustível de alto custo. Na época das cheias, só alguns trechos das estradas são trafegáveis, e há apenas duas ferrovias, ambas para escoar minérios: a E.F. Carajás, de Marabá (PA) a São Luís (MA), leva o ferro de Carajás para os portos de Itaqui e Ponta da Madeira, e a E.F. do Amapá transporta o manganês extraído na serra do Navio até o porto de Santana, em Macapá (AP).
Suframa – Superintendência da Zona Franca de Manaus, prevê incentivos fiscais para instalação de parque industrial baseado principalmente em montadoras de produtos eletrônicos.
Amazônia Legal
Região compreendida pela totalidade dos estados do Acre, do Amapá, de Amazonas, do Pará, de Rondônia e de Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, de Tocantins e do Maranhão. A região engloba uma superfície de aproximadamente 5.217.423 km², correspondente a cerca de 61% do território brasileiro. Foi instituída com o objetivo de definir a delimitação geográfica da região política captadora de incentivos fiscais com o propósito de promoção do seu desenvolvimento regional.
Estados – Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia , Roraima e Tocantins.
CARACTERÍSTICAS
Ocupa uma extensa bacia sedimentar encravada entre o maciço das Guianas ao N, o planalto Central ao S, a cordilheira dos Andes a O e o oceano Atlântico a NO. Clima equatorial , com rios das bacias Amazônica, do Norte e do Tocantins . O relevo possui três patamares de altitude, definidos pelas cheias dos rios.
Igapós – Área de inundação permanente, com floresta do tipo caá-igapó, fechada e com espécies adaptadas para ficar com suas raízes sob a água.
Várzeas – Mais elevada e inundável apenas nas cheias dos rios, apresenta a mata das várzeas, cuja espécie mais característica é a seringueira.
Baixos platôs – Parte mais elevada e fora do alcance das cheias fluviais, tem como vegetação típica a mata caá-etê (ou mata dos firmes), com madeiras de lei e castanheiras.
POPULAÇÃO
Com 10.597.305 habitantes (7%), é a região de menor densidade demográfica , com 2,73 hab./km². A maioria da população é urbana (57,8%), e a metrópole regional é Belém.
OCUPAÇÃO
A ocupação, iniciada ao longo dos rios, concentra o povoamento nas margens. A partir da década de 60, a construção de rodovias como a Belém-Brasília, Transamazônica, Cuiabá-Santarém e Marechal Rondon facilita a interiorização. A distribuição de terras para o assentamento rural atrai migrantes, que ocupam as margens das estradas dando início ao acelerado processo de desmatamento. Nos anos 80 o governo oferece incentivos fiscais para grandes projetos agropecuários, que devastam extensas áreas para formação de pastagens. O manejo incorreto do solo, a ocupação indiscriminada e a poluição química dos garimpos provocam grande dano ambiental. Também são graves os conflitos de terra entre garimpeiros e indígenas, que têm causado inúmeras mortes na região .
ECONOMIA
Baseia-se no extrativismo vegetal (látex , açaí, madeiras, castanha) e mineral (garimpos de ouro , diamantes, cassiterita, estanho), além da exploração de minérios em grande escala, como na serra dos Carajás, PA (ferro), e serra do Navio, AP (manganês). O maior problema para o desenvolvimento é a falta de infra-estrutura energética: a única grande usina é Tucuruí, no rio Tocantins (PA), leste da região. As demais usinas são pequenas – como Balbina, no rio Uatumã (AM), e Samuel, no rio Madeira (RO) – e atendem parcialmente à parte oeste da região. O abastecimento depende de geradores movidos a óleo diesel, combustível de alto custo. Na época das cheias, só alguns trechos das estradas são trafegáveis, e há apenas duas ferrovias, ambas para escoar minérios: a E.F. Carajás, de Marabá (PA) a São Luís (MA), leva o ferro de Carajás para os portos de Itaqui e Ponta da Madeira, e a E.F. do Amapá transporta o manganês extraído na serra do Navio até o porto de Santana, em Macapá (AP).
Suframa – Superintendência da Zona Franca de Manaus, prevê incentivos fiscais para instalação de parque industrial baseado principalmente em montadoras de produtos eletrônicos.
Amazônia Legal
Região compreendida pela totalidade dos estados do Acre, do Amapá, de Amazonas, do Pará, de Rondônia e de Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, de Tocantins e do Maranhão. A região engloba uma superfície de aproximadamente 5.217.423 km², correspondente a cerca de 61% do território brasileiro. Foi instituída com o objetivo de definir a delimitação geográfica da região política captadora de incentivos fiscais com o propósito de promoção do seu desenvolvimento regional.
BRASIL: A organização político-administrativa
BRASIL: A organização político-administrativa(1)

Quanto à organização político-administrativa do território brasileiro, o país é, constitucionalmente uma Federação, com o nome oficial de República Federativa do Brasil. E essa Federação é dividida em 27 unidades: 26 estados e um Distrito Federal.
Mas seria correto aplicar o termo federação ao Brasil? Na realidade, isso parece duvidoso. Denomina-se federação ou federalismo a forma de governo na qual vários estados se reúnem num só Estado(2) nacional, com um governo federal, sem perderem sua autonomia. Assim, no federalismo (como é o caso típico dos Estados Unidos), os estados, reunidos formam uma União, mas conservam uma autonomia muito grande. Os estados federados norte-americanos gozam de enorme grau de autonomia: as diversas constituições estaduais apresentam diferenças marcantes.
Num sistema federativo os estados se associam para um fim comum – a constituição da União -, mas cada um, bem como seus respectivos municípios, conserva uma autonomia muito grande. Existe uma descentralização do poder político.
No Brasil, não existe toda essa autonomia dos estados e municípios, como nos Estados Unidos. No Brasil, as leis federais não deixam muita liberdade para as leis estaduais ou municipais.
Assim, o federalismo no Brasil tornou-se cada vez mais fraco, ocorrendo de fato uma centralização que seria mais típica de um estado unitário. Mas, apesar desse processo de centralização, o Brasil possui um território imenso e uma população variada quanto à sua etnia e cultura, com diferenças regionais marcantes.
O PROBLEMA DA DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL
A divisão do imenso território brasileiro em espaços geográficos regionais sempre constituiu um sério problema. Existem várias divisões regionais do país, cada uma diferente da outra.
A mais conhecida delas (não necessariamente a melhor) é a divisão oficial do IBGE, que em 1967 estabeleceu para o Brasil cinco macrorregiões
Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Essa divisão do IBGE baseia-se em critérios político-administrativos, não sendo muito rigorosa do ponto de vista científico. Os limites de cada região, segundo esse critério, coincidem com as fronteiras estaduais, ao passo que a realidade nem sempre obedece às separações administrativas.
Por exemplo, a Amazônia não termina nos limites dos estados de Amazonas e Pará com Mato Grosso ou Maranhão, mas prolonga-se por enormes trechos destas unidades da Federação. E o norte do Paraná está muito mais ligado a São Paulo, do ponto de vista econômico, do que ao sul desse estado ou a Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Essa divisão em macrorregiões é bastante utilizada, até porque os dados estatísticos do IBGE são organizados levando em conta essa cinco grandes regiões.
Outra forma de dividir regionalmente o espaço brasileiro para melhor estudá-lo é aquela que reconhece três grandes complexos regionais, ou regiões geoeconômicas, no país: a Amazônia, o Nordeste e o Centro Sul. Trata-se de três unidades grandes onde aparecem inúmeras diversidades locais dentro de cada complexo regional, mas que, apesar disso, possuem características importantes em comum no seu interior. E os limites de cada complexo regional, não coincidem totalmente com os limites estaduais.
(1).Texto extraído do livro: Brasil Sociedade & Espaço de José William Vesentini – Ed. Ática 6ª edição, 1998.
(2). Estado é a organização político-administrativa de uma nação ou de um povo, constituído por um conjunto de instituições, tais como o governo, as forças armadas, os tribunais, a polícia, os órgãos arrecadadores de impostos, as escolas públicas, etc. O governo é a cúpula, a parte dirigente do Estado. Assim, podemos falar num Estado brasileiro, bem como no francês ou no alemão. O uso desse termo para designar unidades da Federação como Amazonas, São Paulo, Paraná e outras é algo aleatório, já que essas porções do território nacional não são de fato Estados, pois atualmente possuem uma autonomia muito limitada.
DIVISÃO GEOECONÔMICA
O Brasil também pode ser dividido em três complexos regionais ou regiões geoeconômicas, que possuem mais afinidades, apesar de suas diversidades, do que na divisão tradicional do IBGE. Como exemplo podemos citar o caso da Amazônia, que não termina na fronteira dos Estados do Amazonas e Pará com Mato Grosso. Outro exemplo é o caso do sertão semi-árido, que não termina na fronteira da Bahia com Minas Gerais, mas prolonga-se ao norte de Minas Gerais.
REGIÃO NORDESTE - Compreende a atual região Nordeste, incluindo o norte de Minas Gerais e excluindo o oeste do Maranhão. Apesar de considerarmos a seca o problema comum do Nordeste, há enormes disparidades econômicas e naturais entre as suas sub-regiões.
REGIÃO CENTRO-SUL - Abrange as atuais regiões Sul; a maior parte da região Sudeste, excluindo o norte de Minas Gerais; e inclui o sul do Mato Grosso do Sul, Goiás e extremo sul do Tocantins. Nessa grande região vive a maioria da população brasileira e está concentrada a maior parte das indústrias, bancos, universidades, comércio, agricultura mais moderna e o centro econômico do país: o eixo Rio de Janeiro São Paulo.
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